A Tinta do Marquês de Sade Feita de… Sangue

O infame Marquês de Sade, conhecido pelos seus escritos eróticos sombrios, passou grande parte da sua vida preso. Privado de tinta e papel, por vezes recorria a escrever em lençóis com o seu próprio sangue. Era mais do que uma estratégia de sobrevivência – era um ato grotesco de devoção à sua arte e ideologia.

Os guardas confiscaram os seus escritos, mas de Sade era implacável, descrevendo-o como “liberdade escrita na dor”. Até os seus carcereiros temiam os seus rabiscos obsessivos. Hoje, o seu nome perdura na palavra “sadismo”, mas a sua história lembra-nos que para alguns criadores, a necessidade de se expressar prevalece sobre a necessidade de autopreservação.

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